quarta-feira, 30 de setembro de 2009

BORBOLETAS (Mário Quintana)

Com o tempo, você vai percebendo que
para ser feliz com uma outra pessoa,
você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e,
principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas…
é cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar,
não quem você estava procurando,
mas quem estava procurando por você!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

"pra onde brilha este olhar que exagera alegria e faz dos problemas criaturas desimportantes?"

eu não sei, mas insisti em dizer que brilha pra longe, bem longe,
minha alegria idealizada está se quebrando em mil pedaços, e espero que fique difícil pra juntar
não que eu tenha desistido dos meus sonhos, mas não anseio em não conseguir
hoje estou alegre, exageradamente, estou alegre com o hoje, sinto leveza e serenidade, medito e até acredito que flutuo por aí.
não há nada que não tenha solução, não mereço ter medo de nada e de ninguém, sou juiza da minha consciência, sou livre, tenho saúde, tenho amor de sobra.
estou satisfeita. plena. e feliz.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

me mostra o jeito de me adaptar com meus defeitos.
me mostra o jeito de me adaptar a ser sempre metade..


Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

eu quero eu quero eu quero.
chega.
chega de lero lero.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

e ela era uma menina que viveu muito no passado, e no presente se refaz, se recria e se lembra
de coisas que a tornaram assim, sempre menina, meio doce, meio amarga, meio destrambelhada, meio mentirosa, já que meia verdade já é mentira.
e na sua infância sempre sonhou e voou no seu tapete ou na sua vassoura, virou estrela e hoje prefere borboletas.
ela quis ser escritora, embora quisesse tanta coisa que se perdeu por ai..
ela tem um cabelo vermelho e adora descombinar, porque o imperfeito é belo, o sujo, o natural, tudo igual.
no meio de versos passa as tardes, nada vazias, sua mente transgride, transmuta, uma metamosfose acesa. acende um cigarro.mais outro por favor.
sua ingenuidade é por querer, pinta seus pesadelos de azul pra carregá-los numa mochila misteriosa.
tem dias que seus olhos verdes estão nublados, e eu tento acordá-la pra beleza que possui, da força do amor, e do tempo que não pára, mas agora, gente grande não escuta, só ouve o que convém.
e no meio desse trânsito todo louco, seu coração, seus edifícios, sua desorganização profunda, que já dura muito.
respira arte, por isso anda ofegante.
devora poesias enquanto escuta músicas imaginárias e um cenário inventado se forma, colorindo a realidade.
já estou cheio de me sentir vazio................
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