de manhã escureço
de dia tardo
de tarde anoiteço
de noite ardo.
(vinicius de moraes)
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
domingo, 25 de outubro de 2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
eu deveria estar indo trabalhar, as 10 pras 2 acendo meu ultimo cigarro
enquanto vejo essa selva da janela, tento ver que existem pessoas nos carros
pessoas mais apressadas que eu
cultivo essa calmaria pra aguentar mais um dia
e sempre penso que não sou vítima do destino
são escolhas, eu escolhi e acredito que a sorte me acompanha
sempre me aconpanhará
e lembrei..
da primeira vez depois de um longo tempo que meu coração bateu
foi quando x pegou na minha coxa como quem pede pra eu não ir
e da volta só pensando nele
e do sentimento que senti quando o vi entrando apressado pra me rever
e tudo começou ali pra mim
crescer ali, floresceu ali
e como eu queria estar preparada pra receber isso
e todos os planos cancelados
e a reviravolta que me acontecia por dentro
a intensidade de tudo
a minha pressa de tudo
poderia ser medo
não teve jogo, nem falsidade
hoje só saudade...
enquanto vejo essa selva da janela, tento ver que existem pessoas nos carros
pessoas mais apressadas que eu
cultivo essa calmaria pra aguentar mais um dia
e sempre penso que não sou vítima do destino
são escolhas, eu escolhi e acredito que a sorte me acompanha
sempre me aconpanhará
e lembrei..
da primeira vez depois de um longo tempo que meu coração bateu
foi quando x pegou na minha coxa como quem pede pra eu não ir
e da volta só pensando nele
e do sentimento que senti quando o vi entrando apressado pra me rever
e tudo começou ali pra mim
crescer ali, floresceu ali
e como eu queria estar preparada pra receber isso
e todos os planos cancelados
e a reviravolta que me acontecia por dentro
a intensidade de tudo
a minha pressa de tudo
poderia ser medo
não teve jogo, nem falsidade
hoje só saudade...
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
sábado, 17 de outubro de 2009
Que eu faça fantasia mesmo acordada.
(Fabricio Carpinejar)
Desliguei o telefone e o soltei em cima do colchão. Deitei abraçada a ele. Acabei de chorar um jasmim, para o meu lado de dentro. Guardada em mim mesma. Ali, contando nos dedos minhas miudezas, dando nomes, medindo gestos, buscando maneiras novas de me esconder. Ultimamente é ali dentro que a vida vai, e quase ninguém vê.
Um silêncio. Uma vontade de pegar o telefone, de novo. Outro destino. Uma voz de sono do outro lado, talvez. E todas essas palavras desconexas que me desviam. Nenhuma surpresa, nenhuma. Um acúmulo em mim, feito de mil e uma misturas.
Tô aqui porque a vida me trouxe, aqui. Não gosto sempre. Mas enquanto tiver coração, eu sigo. E caminho. Despenco. Aos trancos, mesmo. Porque tem delícias maiores no meio da estrada. E eu gosto de ir junto com as coisas. Com as cores. Com o vento que decora meu nome.
Escrevo, agora, na minha parede roxa, antes de ir deitar:
- Preciso acontecer.
obs.: retirado do blog: www.liricass.blogspot.com
pq não poderia ter descrito melhor meu quase eterno feriado em gv..
(Fabricio Carpinejar)
Desliguei o telefone e o soltei em cima do colchão. Deitei abraçada a ele. Acabei de chorar um jasmim, para o meu lado de dentro. Guardada em mim mesma. Ali, contando nos dedos minhas miudezas, dando nomes, medindo gestos, buscando maneiras novas de me esconder. Ultimamente é ali dentro que a vida vai, e quase ninguém vê.
Um silêncio. Uma vontade de pegar o telefone, de novo. Outro destino. Uma voz de sono do outro lado, talvez. E todas essas palavras desconexas que me desviam. Nenhuma surpresa, nenhuma. Um acúmulo em mim, feito de mil e uma misturas.
Tô aqui porque a vida me trouxe, aqui. Não gosto sempre. Mas enquanto tiver coração, eu sigo. E caminho. Despenco. Aos trancos, mesmo. Porque tem delícias maiores no meio da estrada. E eu gosto de ir junto com as coisas. Com as cores. Com o vento que decora meu nome.
Escrevo, agora, na minha parede roxa, antes de ir deitar:
- Preciso acontecer.
obs.: retirado do blog: www.liricass.blogspot.com
pq não poderia ter descrito melhor meu quase eterno feriado em gv..
domingo, 11 de outubro de 2009
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
cotidiano
todo dia eu só penso em poder parar
meio dia eu só penso em dizer não
depois penso na vida pra levar
e me calo com a boca de feijão..
meio dia eu só penso em dizer não
depois penso na vida pra levar
e me calo com a boca de feijão..
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