domingo, 24 de janeiro de 2010

eu queimo minha poesia
eu disfarço a tristeza
eu ardo por dentro.
eu gasto a memória
eu sinto gosto de amargo
e vejo tudo em cinzas
meu cinzeiro já nem cabe.
eu me calo, dói
vc se cala, dói em dobro.

2 comentários:

Bebel disse...

Hellen querida,
Que o silêncio dê lugar a uma ótima conversa olhos nos olhos...

Sei que calar muitas vezes é uma fina forma de amar, como já diria Affonso de Sant'anna, mas sei também que Clarice Lispector também tem razão quando disse:
Silêncio tão grande que o desespero tem pudor.

E eu digo que silêncio é algo que às vezes faz muito barulho interno...

Boa sorte!
Beijos

JUAN JES disse...

Bello poema, simple, muy bonito, la flama en el agua.